Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3234
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dc.creatorSouza, Allan Henrique de Almeida-
dc.date.accessioned2017-09-13T19:52:00Z-
dc.date.available2021-09-30T19:55:55Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3234-
dc.description.abstractO fogo e a inundação são fatores naturais que podem exercer o papel de filtros ecológicos sobre a vegetação, agindo separadamente ou interagindo, levando as espécies a modificações morfológicas e fisiológicas. O fogo e a inundação são considerados agentes modeladores da paisagem por influenciarem diretamente a composição e estrutura das comunidades vegetais. A diversidade funcional tem se mostrado uma medida eficiente para o entendimento da dinâmica da vegetação em resposta ao fogo, a inundação e a interação de ambos. Em planícies inundáveis, como no Pantanal, a vegetação está sujeita a periódicos regimes de inundação e em anos secos podem ocorrer episódios de fogo. Os capões são manchas de vegetações arbóreas com formato circular ou elíptico, e estão circundados por campos naturais. A borda dos capões está sujeita a inundação periódica enquanto o centro quase nunca alaga. O fogo ocorre nos anos mais secos, o acumulo de biomassa pelas espécies gramíneas serve de combustível inicial, e o fogo pode ocorrer naturalmente devido aos raios que caem no inicio da estação chuvosa, ou ocasionado pelo homem. Nosso objetivo é testar de que maneira o fogo, a inundação e a interação dos mesmos estão associados com os valores dos traços funcionais e na diversidade funcional das espécies arbóreas dos capões do Pantanal. Foram distribuídas 170 parcelas de 50 m² em 24 capões (12 queimados e 12 não queimados) e medimos 11 traços funcionais relacionados às estratégias alocação de recursos e reposta a filtros ambientais nas 20 espécies arbóreas mais representativas dos capões. Selecionamos 14 indivíduos de cada espécie para mensurar os traços funcionais. Os resultados demonstram que as espécies da borda e as do centro têm características muito distintas. Ao longo do gradiente de inundação as espécies tendem a diminuir o valor da área foliar específica e concentrações de nitrogênio foliar, enquanto aumentam as espessuras da casca e das folhas e o conteúdo de matéria seca foliar. Nas áreas não queimadas, os valores dos traços funcionais apresentaram maior diferença entre as espécies dos ambientes inundáveis e inundáveis. Após o episódio de fogo a diferença entre os valores dos traços funcionais das espécies de ambientes inundáveis e não inundáveis diminuíram, os valores dos traços foram mais semelhantes. Apesar dos nossos resultados demonstrarem que há uma variação nos valores dos traços funcionais das espécies em resposta ao fogo, inundação e interação de ambos, porém, não há variação na diversidade funcional da comunidade. Ou seja, o fogo, a inundação e a interação podem alterar a composição das espécies, entretanto não alteram a diversidade funcional, indicando que há um efeito "tampão" na comunidade. Os filtros substituem as espécies por outras com funções muito similares, e as funções ecossistêmicas da comunidade são mantidas.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSolos - inundaçãopt_BR
dc.subjectIncêndios Florestaispt_BR
dc.subjectComunidades Vegetaispt_BR
dc.subjectEcologia Vegetalpt_BR
dc.subjectWaterlogging (Soils)pt_BR
dc.subjectForest Firespt_BR
dc.subjectPlant Communitiespt_BR
dc.subjectPlant Ecologypt_BR
dc.titleA relação do fogo e da inundação sobre a estrutura e funcionamento das comunidades arbóreas de capões do pantanal, Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Damasceno Júnior, Geraldo Alves-
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal



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