Fragilidade potencial natural da bacia hidrografica do Córrego Moeda, Três Lagoas/MS

Abstract

O presente trabalho tem como objetivo avaliar a fragilidade potencial natural da Bacia Hidrográfica do córrego Moeda (BHCM), a qual fica localizada ao sul da sede do município de Três Lagoas no estado de Mato Grosso do Sul. Para que isso fosse possível, foi elaborada a carta de Fragilidade Potencial Natural da Bacia, a qual consiste na interação das cartas de declividade, solos, clima e geologia, com pesos para cada classe, conforme suas respectivas características. O uso e adaptação de algumas metodologias possibilitou a análise da fragilidade potencial natural com nível maior de detalhes. Desse modo, incluiu-se na Fragilidade Potencial Natural da BHCM outras variáveis além das que recomenda Ross (1994), sendo elas o mapa de erosividade ou energia potencial erosiva do relevo, proposta por Spiridonov (1981) e melhorada por Mendes (1993) e Mauro et. al. (1991), a de cobertura vegetal natural e não natural, bem como a inclusão de uma análise da erosividade quanto ao quantitativo de precipitação, proposta por Bertoni e Lombardi Neto (1999). A metodologia de Spiridonov (1981) também foi atualizada, de modo que a utilização do SIG ArcGis 10 tornou possível a elaboração e análise mais rápida e precisa da dissecação horizontal e vertical, que interagindo com a declividade gerou o mapa de Energia Potencial Erosiva do Relevo. A partir da interação entre as variáveis mencionadas, foi possível a elaboração e analise do mapa de fragilidade potencial natural da Bacia Hidrográfica do Córrego Moeda, onde constatou-se que 71,02% da área da Bacia possui fragilidade Média, 20,96% Forte e 7,85% Fraca.

ABSTRACT - Este trabajo tiene como objetivo evaluar la fragilidad potencial natural de la Cuenca Hidrográfica del Arroyo Moeda, localizada al sur de la sede municipio de Três Lagoas, en el estado de Mato Grosso do Sul. Para que esto sea posible, se redactó la carta de Fragilidad Potencial Natural de la Cuenca, que es resultado de la interacción del las cartas de declive, suelo, clima y la geología, con pesos para cada clase de acuerdo con sus respectivas características. El uso y la adaptación de ciertas metodologías ayuda a que sea posible mejorar la metodología de Ross (1994) e Crepani et al. (2001), que es uno de los objetivos de trabajo. Por lo tanto, se incluye en Fragilidad potencial natural BHCM otras variables además de las recomendadas por Ross (1994), siendo éstas la carta de erosividad o energía potencial erosiva propuestos por Spiridonov (1981) y mejorado por Mendes (1993) e Mauro et. al. (1991), la cubierta vegetal natural y artificial, y la inclusión de una análisis de la erosividad en relación a cantidad de precipitaciones, propuesto por Bertoni e Lombardi Neto (1999). La metodología de Spiridonov (1981) también se ha actualizado, por lo que el uso de lo SIG ArcGis 10 hizo posible el desarrollo, y análisis más rápido y preciso de la disección horizontal y vertical, que la interacción con el declive generado la Carta de la Energía potencial erosivo Alivio. A partir de la interacción entre las variables mencionadas fue posible la preparación y el análisis de la carta de fragilidad potencial natural de la Cuenca Hidrográfica del Arroyo Moeda, donde se encontró que 71,02% de la superficie de la cuenca tiene fragilidad media, 20,96% Fuerte y 7,85% débil.