Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2746
Tipo: Dissertação
Título: Doença cardiovascular em pacientes com espondiloartrite do ambulatório de reumatologia do hospital universitário da UFMS
Autor(es): Silva Junior, Delcio Gonçalves da
Primeiro orientador: Costa, Izaías Pereira da
Resumo: Introdução: As doenças cardiovasculares são as principais causas de morbimortalidade na atualidade e tem prevalência particular em determinados grupos de indivíduos, principalmente quando expostos a um maior grau de inflamação. As doenças reumáticas expõem seus portadores a essa condição de risco cardiovascular aumentado tendo sido recentemente associadas á espondiloartrite (EpA). Relacionadas ao sistema de histocompatibilidade HLA, as EpAs podem apresentar variações fenotípicas em diferentes populações e consequências cardiovasculares também diversas. Objetivos: Estimar a prevalência de doença cardiovascular (DCV) e o perfil de risco cardiovascular, correlacionando o tempo de diagnóstico e atividade da EpA em pacientes do ambulatório de reumatologia do Hospital Universitário da UFMS. Métodos: 50 pacientes com EpA (EpA) comparados por estudo transversal com grupo controle (GC). Excluídos diabéticos, indígenas e gestantes. Submetidos a dosagem do perfil lipídico e marcadores inflamatórios, a eletrocardiograma, ecocardiograma, ultrassom de carótida e estratificados quanto ao risco cardiovascular global. Os com EpA tiveram avaliados a atividade e comprometimento da doença (BASMI, BASDAI, BASFI e ASDAS). Resultados: Idade média: 42,46±1,23 anos, tempo de diagnóstico EpA: 9,58±1,20 anos . Não houve diferença da estratificação de risco cardiovascular entre os grupos com maioria em intermediário e alto (EpA: 52% e CG: 62% , p=0,258).Prevalência de DCV manifesta baixa (~2%), sem diferença entre os grupos, com exceção de bloqueio de ramo direito (EpA: 14% e CG: 2%, p=0,027). Prevalência de DCV subclínica sem diferença estatística entre os grupos, porém com médias de espessura íntima de carótidas (EpA: 1,6±0,04 e CG: 0,7±0,00, p=0,016) e microalbuminúria (EpA: 8,01±1,76 e CG: 3,87±0,95, p=0,042) maiores no grupo com EpA. Não houve correlação entre atividade da doença ou marcadores inflamatórios e doença cardiovascular, mas sim com tempo de diagnóstico de EpA e espessura íntima média de carótida (p=0,039, r=0,328).Conclusões: A prevalência de DCV e fatores de risco foi semelhante entre os grupos. O grau de aterosclerose subclínica foi maior na EpA, relacionada ao tempo do diagnóstico e independente dos fatores de risco cardiovascular ou grau de inflamação. A maioria dos espondiloartríticos está expostos a risco cardiovascular elevado.
Abstract: Introduction: Cardiovascular diseases are a major cause of morbidity and mortality today. Despite its wide distribution, it presents particularly prevalent in certain groups of individuals, particularly when exposed to a higher degree of inflammation, giving increased cardiovascular risk. Rheumatic diseases expose their holders to this increased cardiovascular risk condition; however only recently have been associated with spondyloarthritis. For being a classically autoimmune disease related to HLA histocompatibility system, spondyloarthritis may present phenotypic variations in different ethnic groups with possible diverse cardiovascular consequences. Objectives: To estimate the prevalence of cardiovascular disease (CVD) and cardiovascular risk profile by correlating the time of diagnosis and activity of spondyloarthritis in rheumatology outpatients at the University Hospital of UFMS. Methods: 50 patients with spondyloarthritis (SpA) compared by cross-sectional study with a control group (CG). Excluded diabetics, indigenous and pregnant women. Both group had measurement of lipid profile and inflammatory markers, ECG, echocardiogram, carotid ultrasonography and were stratified by global cardiovascular risk. The spondyloarthritis patients had evaluated the activity and commitment of the disease (BASMI, BASDAI, BASFI and ASDAS). Results: Average age: 42.46 ± 1.23 years, SpA diagnostic time: 9.58 ± 1.20 years. There was no difference in cardiovascular risk stratification among the groups most at intermediate and high risk (SpA: 52% and CG: 62%, p = 0.258) .Prevalence CVD manifests was low (~ 2%), with no difference between groups, except for right bundle branch block (SpA: 14% and CG: 2%, p = 0.027). There was no statistical difference of subclinical CVD between the groups, but with averages of carotid intima-media thickness (SpA: 1.6 ± 0.04 and CG: 0.7 ± 0.00, p = 0.016) and microalbuminuria (SpA: 8 01 and GC 1.76 ± 3.87 ± 0.95, p = 0.042) higher in the group with SpA. There was no correlation between disease activity and inflammatory markers and cardiovascular disease, but with time diagnostic SpA and intima-media thickness of carotid artery (p = 0.039, r = 0.328) .Conclusions: The prevalence of CVD risk factors was similar between groups. The degree of subclinical atherosclerosis was higher in spondyloarthritis, related to the time of diagnosis and independent cardiovascular risk factors or degree of inflammation. Most of SpA patients are exposed to high cardiovascular risk.
Palavras-chave: Doenças Cardiovasculares
Fatores de Risco
Espondiloartropatias
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2746
Data do documento: 2016
Aparece nas coleções:FAMED - Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
Programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste

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