Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1860
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dc.creatorMousquer, Gina Jonasson-
dc.date.accessioned2013-11-19T11:24:22Z-
dc.date.available2021-09-30T19:58:00Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1860-
dc.description.abstractA hepatite B é uma das mais comuns e graves doenças infecciosas, constituindo um importante problema de saúde pública mundial. Multiplicidade de parceiros, uso ocasional de preservativos e coinfecção com outras doenças sexualmente transmissíveis constituem importantes fatores associados ao risco de infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) entre as mulheres profissionais do sexo. Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência da infecção pelo HBV e identificar comportamentos de risco para essa infecção em mulheres profissionais do sexo em Campo Grande, MS, entre novembro de 2009 a dezembro de 2010. Para seleção da amostra foi utilizada a técnica Respondent-Driven Sampling (RDS). As 402 participantes foram submetidas à entrevista e coleta de amostras sanguíneas para detecção dos marcadores sorológicos HBsAg, anti-HBs e anti-HBc total utilizando imunoensaio enzimático (ELISA). Além disso, foi administrada a vacina contra a hepatite B utilizando os esquemas acelerado (0, 1 e 2 meses) ou convencional (0, 1 e 6 meses). A idade mediana das participantes investigadas foi de 25 anos, a maioria tinha 5 a 9 anos de estudo (54,5%) e não possuía parceiro fixo (86,2%). O consumo de álcool foi relatado por 88,5% das profissionais do sexo e 68,6% possuíam tatuagem/bodypiercing. A idade média da primeira relação sexual foi de 15 anos, a maioria (87,7%) relatou fazer uso regular de preservativo com os clientes e 54,9% relataram ter até sete clientes por semana. A prevalência global para a infecção pelo vírus da hepatite B foi de 9,3% (IC: 95%: 5,3 – 13,9) e positividade de 0,7% (IC: 95%: 0,6 – 2,5) para o HBsAg. Foi encontrada uma baixa cobertura vacinal (29,6%) nessa população e 61,4% (247/402) das mulheres profissionais do sexo estudadas eram suscetíveis a infecção pelo HBV. Com o intuito de avaliar a adesão e resposta vacinal contra hepatite B, 230 mulheres profissionais do sexo foram vacinadas utilizando os esquemas acelerado e convencional. Quanto à adesão vacinal, das 230 que receberam a primeira dose, somente 82 (35,7%) receberam o esquema vacinal completo. Os achados soroepidemiológicos indicam que medidas preventivas, como ações de educação em saúde e de vacinação contra hepatite B, são necessárias para o controle e prevenção desta infecção na população estudada.pt_BR
dc.description.abstractHepatitis B virus (HBV) infection is one of the most serious and prevalent health problems. A history of multiple sex partners, irregular condom use by clients, and co-infection with others sexually transmitted infections constitute risk factors for hepatitis B infection among female sex workers. This study aims to investigate the prevalence of HBV markers and identify behaviors for hepatitis B among female sex workers in Campo Grande city, MS, from November 2009 to December 2010. For sample selection, technique was used Respondent-Driven Sampling. A total of 402 female sex workers were interviewed through a structured questionnaire to assess their demographic, socioeconomic, and behavior characteristics. Blood samples were collected and analyzed by immunoenzymatic assays for detection of HBsAg, anti-HBs and anti-HBc serological markers. Moreover, hepatitis B vaccine was using accelerated (0,1 and 2 months) and conventional (0, 1 and 6 months) schemes. The average age of the female sex workers was 25 years. Most of them (86.2%) without steady partner and had half five to nine years of education (54.5%). The majority (88.5%) reported use of alcohol and 68.6% tattoos/body piercings. The average age of first sexual intercourse was 15 years, the most of them (87.7%) reported regular use of condoms with clients and 54.9% reported having at least seven partners per week. Of the 402 sex workers, 1 (0.7%) were positive for HBsAg and anti-HBc, 9 were anti-HBc only, and 26 had anti-HBs and anti-HBc markers, resulting in an overall prevalence of HBV infection of 9.3% (95% CI: 5.3 – 13.9). Isolated anti-HBs was present in 119 (29.6%) persons who reported vaccination and 61.5% were susceptible to HBV infection. In order to evaluate the compliance with and the response to hepatitis B vaccine, 230 sex workers were vaccinated with accelerated and conventional schemes. Although 230 individuals complained with the first dose, only 82 (35.7%) received the full scheme. Although the prevalence of HBV is currently low in these sex workers, risky sexual practices were common. These results indicate that there is a need for interventions based on substance abuse prevention, condom use promotion, and hepatitis B vaccination in the female sex workers population.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHepatite B - epidemiologiapt_BR
dc.subjectHepatitis Bpt_BR
dc.subjectProfissionais do Sexopt_BR
dc.subjectSex Workerspt_BR
dc.subjectHepatite Viral Humanapt_BR
dc.subjectHepatitis, Viral, Humanpt_BR
dc.titleInfecção pelo vírus da Hepatite B em mulheres profissionais do sexo em Campo Grande, Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Castro, Ana Rita Coimbra Motta de-
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias

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