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dc.creatorGABRIELA MACHADO SILVA-
dc.date.accessioned2025-12-08T00:44:32Z-
dc.date.available2025-12-08T00:44:32Z-
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/13965-
dc.description.abstractThis paper aims to critically analyze, from a psychoanalytic perspective, the increase in anxiety diagnoses in contemporary society. It hypothesizes that the growth in diagnoses is closely related to the medicalization and pathologization of everyday life, in which common experiences of human suffering are translated into clinical categories. To this end, the historical constitution of psychiatric clinics and the normative function of classification manuals, such as the DSM and ICD, were discussed. In dialogue with psychoanalysis, the reduction of the subject to standardized diagnostic criteria and the displacement of unease to the logic of biochemical correction are problematized. The analysis indicates that anxiety, from a psychoanalytic perspective, is not a disorder to be suppressed, but a structuring affect that expresses the subject's singular relationship with desire and lack. Therefore, the study proposes a critical reading of the place of diagnosis and medication in contemporary clinical practice, reaffirming the importance of listening and singularity in the face of the homogenization of psychic suffering.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectansiedade-
dc.subjectdiagnóstico-
dc.subjectmedicalização-
dc.subjectpatologização-
dc.subjectpsicanálise-
dc.subjectcontemporaneidade.-
dc.subject.classificationCiências Humanaspt_BR
dc.titleEstamos todos ansiosos? Os diagnósticos de ansiedade na sociedade contemporânea: uma análise psicanalíticapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1CAROLINI CASSIA CUNHA BEZERRA-
dc.description.resumoO presente trabalho tem como objetivo analisar criticamente, a partir da perspectiva psicanalítica, o aumento dos diagnósticos de ansiedade na contemporaneidade. Parte-se da hipótese de que o crescimento dos diagnósticos está intimamente relacionado ao processo de medicalização e patologização da vida cotidiana, em que experiências comuns do sofrimento humano são traduzidas em categorias clínicas. Para isso, buscou-se discutir a constituição histórica da clínica psiquiátrica e a função normativa dos manuais classificatórios, como o DSM e a CID. Em diálogo com a psicanálise, problematiza-se a redução do sujeito a critérios diagnósticos padronizados e o deslocamento do mal-estar para a lógica da correção bioquímica. A análise aponta que a ansiedade, na perspectiva psicanalítica, não é um transtorno a ser suprimido, mas um afeto estruturante que expressa a relação singular do sujeito com o desejo e com a falta. O estudo, portanto, propõe uma leitura crítica sobre o lugar do diagnóstico e do medicamento na clínica contemporânea, reafirmando a importância da escuta e da singularidade frente ao movimento de homogeneização do sofrimento psíquico.pt_BR
dc.publisher.countrynullpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Psicologia - Bacharelado (CPAN)

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