Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/13077| Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
| Título: | INFLUÊNCIA DAS CRENÇAS SOCIOPSICOLÓGICAS NA ADOÇÃO DO SEMICONFINAMENTO: uma aplicação na produção de Carne de Baixo Carbono em Mato Grosso do Sul |
| Autor(es): | ARLES BASÍLIO RAMIRES |
| Primeiro orientador: | MAURICIO HIROYUKI KUBO |
| Resumo: | A cadeia produtiva da carne bovina é apontada como uma das principais fontes de emissões de gases de efeito estufa, o que torna necessária a adoção de sistemas produtivos mais sustentáveis. Este estudo teve por objetivo analisar as crenças sociopsicológicas que incentivam ou dificultam a intenção comportamental dos pecuaristas quanto ao uso do sistema de semiconfinamento durante a fase de terminação do gado de corte na produção de Carne de Baixo Carbono em Mato Grosso do Sul com base na Teoria do Comportamento Planejado. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa baseada em 15 entrevistas semiestruturadas com pecuaristas, cujos dados foram organizados e submetidos à análise de conteúdo. Os resultados indicam que os produtores reconhecem benefícios econômicos e produtivos do semiconfinamento (maior eficiência alimentar, melhor terminação e qualidade de carcaça), porém percebem barreiras financeiras e técnicas (custos, complexidade operacional, necessidade de mão de obra qualificada e assistência técnica). Evidenciou-se que crenças comportamentais se ancoram no balanço entre ganhos e custos; crenças normativas envolvem validações de pares, compradores e atores institucionais; e crenças de controle dependem de acesso a crédito, informação e suporte técnico. Conclui-se que intervenções combinadas, incentivos financeiros, capacitação/assistência técnica e comunicação direcionada, tendem a elevar a intenção de adoção do semiconfinamento, contribuindo para a eficiência produtiva e a redução de emissões de gás de efeito estufa. |
| Abstract: | The beef production chain is identified as one of the main sources of greenhouse gas emissions, making the adoption of more sustainable production systems necessary. This study aimed to analyze the socio-psychological beliefs that encourage or hinder the behavioral intentions of cattle ranchers regarding the use of semi-confinement systems during the finishing phase of beef cattle in the production of Low Carbon Beef in Mato Grosso do Sul, based on the Theory of Planned Behavior. This was a qualitative research based on 15 semi-structured interviews with cattle ranchers, whose data were organized and subjected to content analysis. The results indicate that producers recognize the economic and productive benefits of semi-confinement (greater feed efficiency, better finishing and carcass quality), but perceive financial and technical barriers (costs, operational complexity, need for skilled labor and technical assistance). It was evidenced that behavioral beliefs are anchored in the balance between gains and costs; normative beliefs involve validations from peers, buyers and institutional actors; Beliefs about control depend on access to credit, information, and technical support. It is concluded that combined interventions, financial incentives, training/technical assistance, and targeted communication tend to increase the intention to adopt semi-confinement, contributing to productive efficiency and the reduction of greenhouse gas emissions. |
| Palavras-chave: | Gestão do agronegócio Teoria do Comportamento Planejado Tomada de Decisão Sustentabilidade. |
| País: | |
| Editor: | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
| Sigla da Instituição: | UFMS |
| Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
| URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/13077 |
| Data do documento: | 2025 |
| Aparece nas coleções: | Administração - Bacharelado (CPNV) |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|
| 31200.pdf | 149,19 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.

