Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/12753
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorJhemerson da Silva e Neto-
dc.date.accessioned2025-10-07T19:32:32Z-
dc.date.available2025-10-07T19:32:32Z-
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/12753-
dc.description.abstractLa presente investigación se inscribe en el campo de estudios que abordan la Educación Escolar Indígena (EEI) y la Antropología. Su objetivo es producir una etnografía con el fin de interpretar los modos de construcción de la EEI como educación diferenciada en el contexto de la Escuela Municipal Ñandejara, analizando las transformaciones vividas por los Kaiowá y Guaraní a través de los procesos de escolarización y cómo estos se constituyen en los modos de ser actuales de este pueblo, en la Reserva Indígena Te’yikue, en Caarapó-MS. Como metodología, adopta la etnografía como instrumento analítico, utilizando técnicas como la observación participante, el diario y cuaderno de campo, registros fotográficos, entrevistas y análisis documental. Asimismo, recurrió a la literatura antropológica y educativa referente al tema para abordar cuestiones como: organización social de los Kaiowá y Guaraní, educación indígena, educación tradicional kaiowá, procesos de escolarización y transformaciones socioculturales en el contexto de la EEI entre los Kaiowá y Guaraní. Se comprende la Escuela Ñandejara como un espacio atravesado por el dilema de la escuela en contextos culturales diferenciados: al mismo tiempo que se inserta como parte de los modos de ser y vivir de los Kaiowá y Guaraní, se encuentra sometida a formas de control estatal que tensionan su autonomía. La etnografía realizada –aunque situada y localizada– presenta algunos elementos sobre cómo la escuela atraviesa las formas de organización social, los regímenes de autoridad y las relaciones entre las parentelas en Te’yikue, evidenciando el estatus alcanzado por los docentes y reconfigurando las formas de relación. Documentos como el Proyecto Político-Pedagógico (PPP) de la escuela y espacios como el Foro Indígena de Te’yikue indican formas de hacer política y la propia agencia de los Kaiowá, quienes buscan, a través de la escuela, alternativas para enfrentar los problemas planteados por la sociedad envolvente, como el sistema de liderazgo basado en los “capitanes”. Finalmente, se entiende que la escuela Ñandejara, en Te’yikue, se encuentra aún en un proceso – continuo – de guaranización, en el cual coexisten proyectos políticos distintos: una política estatal orientada por sus normas de funcionamiento de los sistemas de enseñanza y otra centrada en los modos de vida Kaiowá y Guaraní. Esta tensión produce reconfiguraciones en los procesos educativos, pero también abre posibilidades para la creación de caminos propios en la búsqueda de la autonomía de la escuela indígena y de una “apertura hacia el otro”. Palabras clave: Antropología y Educación. Escuela Indígena. Educación Escolar Indígena. Kaiowá y Guaraní. Guaranización de la Escuela.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject1-
dc.subject2-
dc.subject3.-
dc.titleEducação diferenciada: uma etnografia na escola Ñandejara em Caarapó-MSpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Antonio Hilario Aguilera Urquiza-
dc.description.resumoA presente pesquisa se insere no campo de estudos que versam sobre Educação Escolar Indígena (EEI) e Antropologia. Tem como objetivo produzir uma etnografia a fim de interpretar os modos de construção da EEI enquanto educação diferenciada no contexto da Escola Municipal Ñandejara, analisando as transformações vividas pelos Kaiowá e Guarani por meio dos processos de escolarização e como estes se constituem nos modos ser atual deste de povo, na Reserva Indígena Te’yikue, em Caarapó-MS. Como metodologia, adota a etnografia como instrumento analítico, utilizando técnicas como observação participante, diário e caderno de campo, registros fotográficos, entrevistas e análise documental. Além disso, recorreu à literatura antropológica e educacional referente ao tema para abordar questões como: organização social dos Kaiowá e Guarani, educação indígena, educação tradicional kaiowá, processos de escolarização e transformações socioculturais no contexto da EEI entre os Kaiowá e Guarani. Compreende-se a Escola Ñandejara como um espaço atravessado pelo dilema da escola em contextos culturais diferenciados: ao mesmo tempo em que se insere como parte dos modos de ser e viver dos Kaiowá e Guarani, está submetida a formas de controle do Estado que tensionam sua autonomia. A etnografia ora realizada – ainda que situada e localizada – apresenta alguns elementos de como a escola atravessa as formas de organização social, nos regimes de autoridade e nas relações entre as parentelas em Te’yikue, evidenciando o status alcançado por professores, e reconfigurando as formas de relações. Documentos como o Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola e espaços como o Fórum Indígena de Te’yikue indicam formas de fazer política e a própria agência dos Kaiowá, que buscam, por meio da escola, formas de contornar os problemas trazidos pela sociedade envolvente, como o sistema de liderança baseada nos “capitães”. Por fim, entende-se que a escola Ñandejara, em Te’yikue, ainda está em um processo – contínuo – de guaranização, onde coexistem projetos políticos distintos: uma política de estado orientada por suas normas de funcionamento dos sistemas de ensino e outro centrado nos modos de vida Kaiowá e Guarani. Essa tensão produz reconfigurações nos processos educativos, mas também abre possibilidades para a criação de caminhos próprios em busca da autonomia da escola indígena e “abertura para o outro”. Palavras-chave: Antropologia e Educação. Escola Indígena. Educação Escolar Indígena. Kaiowá e Guarani. Guaranização da Escola.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social

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