Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/12727
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorGIANE DE OLIVEIRA QUADROS-
dc.date.accessioned2025-10-03T01:46:42Z-
dc.date.available2025-10-03T01:46:42Z-
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/12727-
dc.description.abstractThe Brazilian Cerrado has over 12,000 species of native flora, among them are several that are considered edible. The nuts of the baru and bocaiuva fruits and the pulp of the buriti and pequi fruits contain lipids in their composition that can be extracted in the form of crude oil. Thus, the objective of this study was to chemically characterize the oil from the nuts or pulp of the baru, bocaiuva, pequi and buriti fruits, as well as to evaluate the fatty acid profile and analyze quality and identity indices. The baru and bocaiuva nuts were purchased from CEPPEC and their oils were extracted using a domestic hydraulic press, while the buriti and pequi oils were purchased from the Central do Cerrado. The oils were analyzed for quality and identity indices (acidity, peroxide, refraction, iodine, saponification, density, color). The quality of the oils was also evaluated by the fatty acid profile, nutritional quality indices, UV-vis and fluorescence optical techniques, thermal analysis of TG/DTG and DSC curves. The results showed that the baru and pequi oils presented acidity values within the standard for crude vegetable oils (≤ 4.0 mg KOH/g), while the bocaiuva and buriti oils exceeded the limit permitted by the Codex Alimentarius. The peroxide index was within the recommended value in all samples (≤ 15 mEq O2/kg), in addition, the refractive index and relative density were similar for all oils. The coloration indicated that there may be the presence of chlorophyll in the baru and bocaiuva oils and carotenoids in the buriti and pequi oils. The fatty acid profile revealed that baru oil, buriti oil and pequi oil are mostly monounsaturated, with a predominance of oleic acid in all of them, with 54.33%, 77.48% and 53.38%, respectively, while bocaiuva oil has a predominantly saturated profile (42.01%), but the fatty acid in the largest quantity is also oleic (27.88%). The nutritional quality indexes demonstrated that the oil with the most similar quality to olive oil was buriti oil. UV-vis and fluorescence analyses indicated that pequi and buriti oils contain beta-carotene, since they presented UV-Vis absorption bands between 400 and 500 nm, while baru and bocaiuva oils contain alpha-tocopherol, with an absorption band centered at 270 nm. Finally, thermal analyses show that baru oil was the one with the greatest thermal stability, with its degradation beginning at 322ºC. Thus, it is concluded that these oils have the potential to become food products due to the quality of their indexes, fatty acid profile and presence of antioxidants, making them more appealing to consume. Further studies should be carried out to verify whether they can be stored for long periods without compromising their physicalchemical characteristics and the composition of their nutrients and bioactive substances.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subject--
dc.titlePERFIL LIPÍDICO DE ESPÉCIES ALIMENTÍCIAS DO CERRADO E PANTANALpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Rita de Cassia Avellaneda Guimaraes-
dc.description.resumoO Cerrado brasileiro abriga uma impressionante diversidade vegetal, com mais de 12 mil espécies de flora nativa. Dentre essas, muitas são comestíveis e destacam-se por serem ricas fontes naturais de lipídios. Frutos como o baru, bocaiuva, buriti e pequi possuem em suas castanhas ou polpas uma significativa quantidade de lipídios que podem ser extraídos na forma de óleo bruto. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo caracterizar quimicamente os óleos extraídos da castanha de baru e bocaiuva e da polpa de buriti e pequi, além de avaliar o perfil de ácidos graxos e analisar diferentes índices de qualidade e identidade desses óleos. As castanhas de baru e bocaiuva foram obtidas junto ao Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado. A extração dos óleos foi realizada por meio de uma prensa hidráulica doméstica. Já os óleos de buriti e pequi foram adquiridos diretamente da Central do Cerrado. Todos os óleos passaram por análises que contemplaram índices de acidez, peróxido, refração, iodo, saponificação, densidade relativa e coloração. Além disso, foram avaliados o perfil de ácidos graxos, os índices de qualidade nutricional, propriedades ópticas através de espectroscopia UV-visível e fluorescência, comportamento térmico por meio das curvas TG/DTG e DSC. Os resultados obtidos mostraram que os óleos de baru e pequi apresentaram valores de acidez dentro dos padrões aceitáveis para óleos vegetais brutos (≤ 4,0 mg KOH/g). Por outro lado, os óleos de bocaiuva e buriti apresentaram acidez acima do limite estabelecido pelo Codex Alimentarius. No entanto, todos os óleos analisados apresentaram índice de peróxido dentro dos parâmetros recomendados (≤ 15 mEq O₂/kg), e os valores de refração e densidade relativa foram semelhantes entre eles. A análise da coloração sugeriu a possível presença de clorofila nos óleos de baru e bocaiuva, e de carotenoides nos óleos de buriti e pequi. Quanto ao perfil de ácidos graxos, observou-se que os óleos de baru, buriti e pequi são predominantemente monoinsaturados, com elevada concentração de ácido oleico: 54,33%, 77,48% e 53,38%, respectivamente. Já o óleo de bocaiuva apresentou perfil mais saturado (42,01%), ainda com o ácido oleico como majoritário (27,88%). Entre os óleos estudados, o de buriti foi o que mais se aproximou do perfil nutricional do azeite de oliva. As análises espectroscópicas revelaram a presença de beta-caroteno nos óleos de pequi e buriti, com bandas de absorção entre 400 e 500 nm. Já os óleos de baru e bocaiuva apresentaram sinais compatíveis com a presença de alfa-tocoferol (vitamina E), com absorção centrada em 270 nm. As análises térmicas indicaram que o óleo de baru foi o mais estável termicamente, com início de degradação a 322 °C. Conclui-se que esses óleos apresentam características químicas, nutricionais e antioxidantes promissoras para aplicação na indústria alimentícia, além de potencial econômico para comunidades do Cerrado. Estudos adicionais são necessários para garantir sua estabilidade durante o armazenamento prolongado, mantendo suas propriedades nutricionais e bioativas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste

Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.