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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/12362
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Zilda Alves de Souza | - |
dc.date.accessioned | 2025-07-30T15:03:52Z | - |
dc.date.available | 2025-07-30T15:03:52Z | - |
dc.date.issued | 2025 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/12362 | - |
dc.description.abstract | Human rabies is a serious and fatal viral disease when not treated immediately after exposure. The rabies virus, belonging to the Lyssavirus genus, primarily affects the central nervous system of mammals, including humans. According to data from the State Department of Health (MS), rabies is a significant epidemiological concern, with transmission occurring mainly through bites or scratches from dogs, cats and bats, which are the main hosts of the virus. The disease is prevalent in more than 150 countries, causing approximately 55,000 deaths annually, with the majority of occurrences in Asia and Africa. In Brazil, between 2010 and 2023, 47 cases of human rabies were recorded, with bats being the main culprits. In Mato Grosso do Sul, a fatal case of rabies was recorded in Corumbá in 2015. Urbanization and the destruction of natural habitats lead bats to adapt to urban environments, increasing the risk of rabies transmission. This cross-sectional, descriptive-exploratory, quantitative and qualitative research aimed to analyze data from telephone calls to the Campo Grande Zoonosis Control Center (CCZ) regarding bat capture, between January 2021 and May 2023, carried out by Endemic Disease Control and Control Agents. The secondary data were collected through calls from the population to the CCZ to collect bats. The primary data were collected through questionnaires: Population that contacted the CCZ (24 questions), and the CCZ Endemic Disease Control and Control Agents (16 questions). The data were collected from the "Bat Collection" (RM) forms, completed by the Endemic Disease Control and Control Agents. A total of 1,150 occurrences were confirmed, of which 451 were in 2021, 465 in 2022, and 234 in the first five months of 2023. Information was collected on the location, frequency, family of bats, description of age (baby, juvenile, and adult), and rabies virus positivity. The analysis revealed an increase in the demand for CCZ interventions, possibly due to the population's greater knowledge and access to information about bats and the health risks they pose. The survey involved 1,055 captured bats, of which 952 belonged to the Molossidae family, 53 to the Vespertilionidae family, and 47 to the Phyllostomidae family. Eleven bats tested positive for the rabies virus, representing a positivity rate of 1.0%, slightly higher than expected. The research highlights the importance of rabies surveillance in bats in Campo Grande - MS, and the crucial role of the CCZ in capturing and analyzing them. The increase in demand for the CCZ reflects the population's greater awareness, indicating the need to maintain and intensify education and prevention actions. The rate of bats testing positive for rabies (1.0%) reinforces the need for control measures, such as vaccinating domestic animals and investigating suspected cases, to prevent human rabies in the city. | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul | pt_BR |
dc.rights | Acesso Restrito | pt_BR |
dc.subject | raiva. morcegos, Campo Grande – MS,SINANTRÓPICOS. | - |
dc.title | VIGILÂNCIA DA RAIVA URBANA EM CAMPO GRANDE-MS (2021-2023): ANÁLISE DESCRITIVA DO SERVIÇO E PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho | - |
dc.description.resumo | A raiva humana é uma doença viral grave e fatal quando não tratada imediatamente, após a exposição. O vírus da raiva, pertencente ao gênero Lyssavirus, afeta principalmente o sistema nervoso central de mamíferos, incluindo humanos. Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde - MS, a raiva é uma preocupação epidemiológica significativa, com transmissão ocorrendo principalmente, por meio de mordedura ou arranhões de cães, gatos e morcegos, que são os principais hospedeiros do vírus. A doença é prevalente em mais de 150 países, causando aproximadamente 55 mil mortes anuais, com a maioria das ocorrências na Ásia e África. No Brasil, entre 2010 e 2023, foram registrados 47 casos de raiva humana, sendo os morcegos os principais responsáveis. No Mato Grosso do Sul, um caso fatal de raiva foi registrado em Corumbá em 2015. A urbanização e a destruição de habitats naturais levam os morcegos a se adaptarem a ambientes urbanos, aumentando o risco de transmissão da raiva. Esta pesquisa, transversal, descritiva-exploratória, de natureza quantitativa e qualitativa, teve por objetivo analisar dados de chamadas telefônicas para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campo Grande, referentes à captura de morcegos, no período entre janeiro de 2021 e maio de 2023, realizados pelos Agentes de Controle e Combate às Endemias. Os dados secundários foram levantados mediante os chamados da população para o CCZ para recolhimento de morcegos. Os dados primários foram mediante a aplicação de questionários: População que acionou o CCZ (24 questões), e os Agentes de Combate e Controle de Endemias do CCZ (16 questões). Os dados foram coletados dos formulários "Recolhimento de Morcegos" (RM), preenchidos pelos Agentes de Controle e Combate às Endemias. Foram comprovadas 1.150 ocorrências, das quais 451 em 2021, 465 em 2022, e 234 nos primeiros cinco meses de 2023. Coletaram-se informações sobre a localização, frequência, família dos morcegos, descrição da idade (filhote, jovem e adulto) e positividade para o vírus da raiva. A análise revelou um aumento na demanda por intervenções do CCZ, possivelmente devido ao maior conhecimento da população e acesso as informações sobre os morcegos e os riscos à saúde que estes oferecem. A pesquisa envolveu 1.055 morcegos capturados, dos quais 952 pertenceram à família Molossidae, 53 à família Vespertilionidae e 47 à família Phyllostomidae. Sendo que, onze morcegos testaram positivos para o vírus da raiva, representando uma positividade de 1,0%, pouco acima do esperado. A pesquisa destaca a importância da vigilância da raiva em morcegos em Campo Grande - MS e o papel crucial do CCZ na captura e análise. O aumento na procura pelo CCZ reflete a maior conscientização da população, indicando a necessidade de manter e intensificar ações de educação e prevenção. A taxa de morcegos positivos para raiva (1,0%) reforça a necessidade de medidas de controle, como vacinação de animais domésticos e investigação de casos suspeitos, para prevenir a raiva humana na cidade. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMS | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
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