Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/10901
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorLAÍSA ELENA DE BARROS MONTEIRO-
dc.date.accessioned2024-12-13T12:02:27Z-
dc.date.available2024-12-13T12:02:27Z-
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/10901-
dc.description.abstractHistorically, the Guarani and Kaiowá communities engage in a spatial displacement process known as Oguatá, guided by diverse motivations. This research aims to analyze this movement through the narratives of the elders (Ñandesy) during the COVID-19 pandemic, seeking to understand the impacts of social isolation on the practice of Oguatá. The ethnographic focus is on the border region between Brazil and Paraguay, specifically in the municipalities of Amambai and Caarapó. In these areas, women traditionally move to establish and strengthen kinship ties, participate in rituals, and other activities. Thus, displacement is understood as an essential process in the Guarani way of life, fundamental to the cosmology of a borderless population affected by the historical interferences of the state. The state's territorial dynamics, which delineate borders and restrict the movement of border communities, exacerbate these challenges. In this context, state measures against the spread of the coronavirus directly impacted this ancestral practice, compromised by directives from an inattentive state, which demonstrated a limited understanding of Indigenous realities while disseminating collective prescriptions for social isolation.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMulheres indígenas-
dc.subjectmobilidade-
dc.subjectCOVID-19-
dc.subject.classificationCiências Humanaspt_BR
dc.titleÑandesy e Oguatá Porã: O Impacto da COVID-19 na Mobilidade das Mulheres Guarani e Kaiowápt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1ANTONIO HILARIO AGUILERA URQUIZA-
dc.description.resumoHistoricamente, as comunidades Guarani e Kaiowá realizam um processo de deslocamento espacial – Oguatá, orientado por motivações diversas. A presente pesquisa visa analisar essa movimentação a partir da narrativa das anciãs - Ñandesy, em contexto de pandemia da COVID-19, de maneira que seja possível verificar os impactos do isolamento social, na prática do Oguatá. O enfoque etnográfico se constitui em região de fronteira entre o Brasil e o Paraguai, nos municípios de Amambai e Caarapó. Nesses espaços, tradicionalmente, as mulheres se deslocam com o intuito de constituir e fortalecer relações de parentesco, participar de rituais, entre outros. Portanto, compreende-se o deslocamento enquanto processo essencial no jeito de ser Guarani, sendo assim, fundamental na cosmologia de uma população sem fronteiras, que sofre com as interferências históricas do Estado, haja vista, que as dinâmicas territoriais são organizadas por este, que circunscreve o território e reprime a movimentação do corpo fronteiriço. Nesse viés, as orientações estatais contra a proliferação do coronavírus, impactavam diretamente em uma prática ancestral, sendo esta comprometida por indicações de um Estado omisso, que se demonstra incipiente sobre a realidade dos povos indígenas ao disseminar prescrições coletivas sobre o isolamento social.pt_BR
dc.publisher.countrynullpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Ciências Sociais - Bacharelado (FACH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
21369.pdf166,59 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.