Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/10129
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorKETLYN MENEZES BRAUD SILVA-
dc.creatorLIRIEL BENZI DOS SANTOS-
dc.date.accessioned2024-12-02T14:52:41Z-
dc.date.available2024-12-02T14:52:41Z-
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/10129-
dc.description.abstractA cinesiofobia, também conhecida como medo do movimento, é definida como um medo excessivo, irracional e debilitante de realizar um movimento físico (THOMA et al., 2021), Pessoas nessa condição tem à percepção que ao se mover podem gerar reincidência ou agravo da lesão, no entanto, o imobilismo e sedentarismo causados pela cinesiofobia que levam ao agravo, aumento da dor, disfunções e limitações na atividade e participação social, afetando a qualidade de vida (GOLDBERG, et al., 2017) Por sua vez, a osteoartrite (OA), é uma doença articular que atinge principalmente os joelhos, os quadris, as mãos e os pés, que ocorre por um desgaste na articulação por conta de um contínuo atrito. Sendo assim, é uma doença inflamatória de evolução, lenta e progressiva, que causa incapacitação por conta da dor advinda do desgaste da cartilagem articular (DA ROCHA, 2020). Fatores psicológicos (depressão, ansiedade, catastrofização da dor e distúrbios do sono) podem influenciar os sintomas, contribuindo para a persistência da dor. (ALLEN et al., 2016). A osteoartrite de joelho (OAJ) é uma condição que pode ser o principal motivo da aparição da cinesiofobia ambas as condições, quando associadas surtem um efeito mais negativo para a funcionalidade do paciente. Na pesquisa realizada por (THOMA et al., 2021), foi concluído que pessoas com defeitos na cartilagem articular do joelho, como à OA, relatam maior cinesiofobia em comparação àqueles que não apresentam tal comprometimento articular, por sua vez à OA pode estar associada à piora dos sintomas, e afetar a qualidade de vida. De início, o medo do movimento faz com que a pessoa acometida adapte à forma que se move, a fim de evitar dores, agravo da lesão ou reincidência, tais ajustes têm relação também com a incapacidade relacionada a esta dor (KAROS, et al., 2017). Em caso de dor crônica, está associado com alterações dos fatores emocionais, como depressão, ansiedade e medo, o que pode levar ao declínio das capacidades funcionais e consequentemente prejuízo na qualidade de vida (MULLIGAN, 1993). À Dor é um aviso que o SNC utiliza para avisar que está acontecendo algum processo que agride o organismo, que pode vir a gerar risco à integridade física. Este alarme gera reações de adaptação psicológica, autonômica e motora, com o objetivo de afastar o organismo da causa da agressão, preservando-o. (OLIVEIRA, et al. 1979). Os fatores psicológicos como o medo do movimento são muito reconhecidos por seu impacto na função e incapacidade de pacientes com comprometimentos musculoesqueléticos, no entanto boa parte dos estudos está voltada à acometimentos na coluna lombar; o interesse pelos fatores psicológicos na função e recuperação de pessoas com patologia do joelho ainda é escassa (THOMA et al., 2021). Em 2019, os casos globais de OAJ foram de aproximadamente 364,6 milhões, com uma taxa de aumento anual estimada de 0,3% (LONG et al., 2022). A OA está associada a dois níveis de gravidade, nível leve, que ocasiona dor em horários intercalados, com poucas dificuldades para realizar atividades diárias, como também dor crônica, que é um processo complexo, irreversível e progressivo, além de uma perda da função, com um declínio da saúde mental. Vale ressaltar, que a incapacidade e perda de função associada à OA é maior em mulheres, naquelas com menor nível de escolaridade e socialmente desfavorecidas (MARCH et al., 2016). Fatores como o medo de se movimentar e a catastrofização da dor também contribuem para maiores perdas da função (SINIKALLIO et al., 2014). Sendo assim, é muito importante coletar dados dos aspectos psicossociais ao avaliar sujeitos com OAJ, considerando intervenções que não apenas busquem o alívio de dores, mas que também possam proporcionar um retorno nas atividades do cotidiano com maior autonomia (BACKMAN, 2006). Um bom prognóstico para um paciente com OA de membros inferiores pode ser afetado quando está associado a fatores físicos, biológicos, cognitivos, comportamentais e sociodemográficos de má qualidade. (CIMMINO; FERRONE; CUTOLO, 2011). A prática de exercícios físicos, por sua vez, surte efeitos positivos para o corpo em diversos casos, sendo alguns relacionados à diabetes, AVC, hipertensão, obesidade, entre eles a prevenção da OA e melhora do prognóstico do paciente. (MATSUDO; MATSUDO; NETO, 2010). Durante o tratamento, o paciente deve ser encorajado e orientado corretamente pelo fisioterapeuta, além de estar em um ambiente seguro durante a prática de exercícios, de modo que possíveis quedas sejam evitadas. O acontecimento de um evento de queda, se inicia com a queda propriamente dita, desencadeando o medo de cair e consequentemente resulta na perda da confiança na realização das atividades da vida diária, restrição na participação social e no aumento da dependência, que leva a restrição de movimentos e isolamento social. Por ocorrência destes eventos, sucede a perda da capacidade funcional e sucessivamente em ocorrência de novas quedas. (COIMBRA et al., 2010). No entanto, vale ressaltar que o medo físico pode prejudicar a evolução da capacidade funcional do paciente com OAJ. Considerando que o exercício físico se mostra um tratamento eficaz para a OAJ, é importante entender que a relação com a cinesiofobia pode prejudicar e piorar esse avanço. (CHU; WANG, 2022). Investigar à presença da cinesiofobia no paciente com OA tem grande importância para avanço do tratamento (SHELBY et al., 2012) A reabilitação baseada na Internet é uma das estratégias promissoras de telemedicina para a melhora da OAJ. Durante a pandemia da COVID-19, a telereabilitação domiciliar tornou-se uma estratégia amplamente utilizada para reabilitação de OAJ na casa do paciente, guiada remotamente pelo terapeuta usando tecnologia de telecomunicações (Xiang et al. 2023). Xiang et al. 2023 realizaram uma revisão sistemática e meta-análise que investigou a eficácia de diferentes estratégias de telereabilitação na dor e na função física em pacientes com OAJ, concluindo que essas abordagens podem melhorar significativamente ambos os desfechos clínicos. À partir dessa compreensão, a seguinte pesquisa visa adquirir dados sobre a prevalência de cinesiofobia em pessoas com OAJ, e como a capacidade funcional nesses pacientes evolui diante de uma intervenção neste âmbito em específico, em que há poucas evidências científicas-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCinesiofobia-
dc.subjectOsteoartrite de joelho-
dc.subjectDesempenho físico funcional. Cinesiofobia-
dc.subjectOsteoartrite de joelho-
dc.subjectDesempenho físico funcional.-
dc.subject.classificationCiências Exatas e da Terrapt_BR
dc.titleCINESIOFOBIA E CAPACIDADE FUNCIONAL EM PESSOAS COM OSTEOARTRITE DE JOELHO EM CAMPO GRANDE - MS: UM ESTUDO TRANSVERSpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1GLAUCIA HELENA GONCALVES-
dc.description.resumoA osteoartrite é uma doença degenerativa, crônica, que causa dor e incapacidade funcional. Pretende-se com este estudo, oferecer diferentes abordagens de programa de tratamento para ajudar as pessoas com OA de joelho a manter um tratamento contínuo.pt_BR
dc.publisher.countrynullpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Fisioterapia - Bacharelado (INISA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
12502.pdf2,09 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.