Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/946
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorSaturnino, Klaus Casaro-
dc.date.accessioned2011-12-05T16:18:14Z-
dc.date.available2021-09-30T19:57:07Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/946-
dc.description.abstractFoi realizado estudo experimental de intoxicação por Brachiaria decumbens em ovinos confinados recebendo apenas esta forrageira como fonte alimentar. Os animais foram avaliados em três período s do ano, com duração de 60 dias cada, analisando seus estados clínicos e amostras de sangue para mensuração da atividade das enzimas séricas GGT (gama glutamiltransferase), AST (aspartato aminotransferase) e dos níveis séricos de BD (bilirrubina direta) com o objetivo de avaliar sua importância e utilidade no diagnóstico de fotossensibilização hepatógena causada por esta planta, além de relatos dos sinais clínicos, achados de necropsia e histopatológicos. De vinte e quatro animais confinados, cinco morreram no primeiro período, quatro no segundo e dois no terceiro, tendo como principais sinais clínicos anorexia, icterícia, fotofobia e dois casos de dermatite leve, além de desidratação e apatia. Nos achados de necropsia foram constatados icterícia generalizada, vesícula biliar repleta e distendida, padrão lobular evidente e em dois casos, opacidade de córnea. As alterações microscópicas foram mais significativas no fígado com bilestase, tumefação e vacuolização de hepatócitos, sinusóides com macrófagos, proliferação de ductos e canalículos biliares com infiltração linfocítica, sinais estes que variaram na sua severidade conforme o tempo decorrido da ingestão da planta. Os achados foram característicos de fotossensibilização hepatógena por B. decumbens no período estudado e nas quantidades consumidas, mesmo quando os animais não apresentaram dermatopatia, principalmente pela presença de fotofobia. Os resultados da avaliação sérica demonstraram indícios de aumento de suas atividades durante o processo de intoxicação com forte correlação entre GGT, BD e morte dos ovinos, com surgimento de elevação da atividade sérica de GGT, em média, 11 dias antes da constatação dos sinais clínicos, validando sua importância diagnóstica preventiva. A BD teve elevação em períodos bem próximos dos sinais clínicos e a AST teve resultados inconsistentes. Treze animais não apresentaram sinais clínicos, apesar de serem constatadas significativas elevações nos níveis séricos das enzimas em questão, sugerindo a existência de indivíduos tolerantes/resistentes dentro do intervalo estabelecido. O modelo experimental foi adequado na caracterização da intoxicação de ovinos pela B. decumbens, oferecendo dados para a realização de novas pesquisas.pt_BR
dc.description.abstractFoi realizado estudo experimental de intoxicação por Brachiaria decumbens em ovinos confinados recebendo apenas esta forrageira como fonte alimentar. Os animais foram avaliados em três período s do ano, com duração de 60 dias cada, analisando seus estados clínicos e amostras de sangue para mensuração da atividade das enzimas séricas GGT (gama glutamiltransferase), AST (aspartato aminotransferase) e dos níveis séricos de BD (bilirrubina direta) com o objetivo de avaliar sua importância e utilidade no diagnóstico de fotossensibilização hepatógena causada por esta planta, além de relatos dos sinais clínicos, achados de necropsia e histopatológicos. De vinte e quatro animais confinados, cinco morreram no primeiro período, quatro no segundo e dois no terceiro, tendo como principais sinais clínicos anorexia, icterícia, fotofobia e dois casos de dermatite leve, além de desidratação e apatia. Nos achados de necropsia foram constatados icterícia generalizada, vesícula biliar repleta e distendida, padrão lobular evidente e em dois casos, opacidade de córnea. As alterações microscópicas foram mais significativas no fígado com bilestase, tumefação e vacuolização de hepatócitos, sinusóides com macrófagos, proliferação de ductos e canalículos biliares com infiltração linfocítica, sinais estes que variaram na sua severidade conforme o tempo decorrido da ingestão da planta. Os achados foram característicos de fotossensibilização hepatógena por B. decumbens no período estudado e nas quantidades consumidas, mesmo quando os animais não apresentaram dermatopatia, principalmente pela presença de fotofobia. Os resultados da avaliação sérica demonstraram indícios de aumento de suas atividades durante o processo de intoxicação com forte correlação entre GGT, BD e morte dos ovinos, com surgimento de elevação da atividade sérica de GGT, em média, 11 dias antes da constatação dos sinais clínicos, validando sua importância diagnóstica preventiva. A BD teve elevação em períodos bem próximos dos sinais clínicos e a AST teve resultados inconsistentes. Treze animais não apresentaram sinais clínicos, apesar de serem constatadas significativas elevações nos níveis séricos das enzimas em questão, sugerindo a existência de indivíduos tolerantes/resistentes dentro do intervalo estabelecido. O modelo experimental foi adequado na caracterização da intoxicação de ovinos pela B. decumbens, oferecendo dados para a realização de novas pesquisas.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectOvinospt_BR
dc.subjectConfinamento Animalpt_BR
dc.subjectPatologia Veterináriapt_BR
dc.subjectFotossensibilização em Animalpt_BR
dc.subjectToxicologia Veterináriapt_BR
dc.titleIntoxicação experimental por Brachiaria decumbens em ovinospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Lemos, Ricardo Antônio Amaral de-
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Ciência Animal

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