Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6503
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.creator | Débora de Fátima Almeida | - |
dc.date.accessioned | 2023-08-28T20:04:45Z | - |
dc.date.available | 2023-08-28T20:04:45Z | - |
dc.date.issued | 2023 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/6503 | - |
dc.description.abstract | Paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic mycosis caused by fungi of the genus Paracoccidioides. Its main clinical forms are acute/subacute and chronic (CF). The disease is endemic in Latin America, with a high incidence in Brazil, Colombia, and Venezuela. The antifungal treatment for PCM is prolonged, with itraconazole being the first-choice drug, except for cases involving the central nervous system. In Brazil, cotrimoxazole (CMX) is widely used due to its effectiveness, availability, and broader distribution. However, most CF patients develop sequelae, such as pulmonary fibrosis (PF), even after successful antifungal treatment. Due to its high disabling potential, PCM is the cause of the withdrawal of rural workers with CF from their professions, causing social, economic and psychological problems, which are still underestimated. Although fibrogenesis in PCM is known to be an early process, the underlying mechanisms are not fully understood and the PF has no cure. Therefore, this study aims to evaluate the pulmonary tissue changes and immunological aspects related to PF development in mice infected with Paracoccidioides brasiliensis (Pb) during the cotrimoxazole treatment. Male BALB/c mice were intratracheally inoculated with Pb yeast. Four weeks after infection, treatment with CMX by gavage was initiated at a single dose per day. Pulmonary fungal burden, histopathological aspects of the lungs, production of inflammatory cytokines by alveolar macrophages (AM), distribution of total leukocytes, subpopulations of blood monocytes, and splenic dendritic cells were assessed at 4, 10, and 20 weeks of treatment. Our results demonstrated that CMX treatment in the initial phase led to increased production of H2O2 and TNF-α by AM compared to control treated with saline (CTL), enhanced tissue expression of F4/80, Collagen I and III in the lungs compared to Pb-infected group. After 20 weeks of treatment, fungal clearance was observed, along with normalization of H2O2 and TNF-α levels compared to CTL, and significant collagen deposition in alveolar septum in areas distant from residual granulomas in CMX-treated mice. Furthermore, even after fungal clearance, the CMX-treated mice exhibited a high percentage of inflammatory monocytes in the blood and increased MHC-II expression in myeloid dendritic cells compared to CTL. In conclusion, our results indicate that CMX treatment enhances the immune response against the fungus in the initial phase. However, this immune response profile appears to contribute to an imbalance between the immune response and tissue repair throughout the treatment, resulting in permanent pulmonary fibrosis accompanied by systemic repercussions. | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul | pt_BR |
dc.rights | Acesso Restrito | pt_BR |
dc.subject | paracoccidioidomicose, fibrose pulmonar, cotrimoxazol, reparo tecidual, monócitos, células dendríticas. | - |
dc.title | DESENVOLVIMENTO DA FIBROSE PULMONAR NA PARACOCCIDIOIDOMICOSE MURINA DURANTE O TRATAMENTO COM COTRIMOXAZOL | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | James Venturini | - |
dc.description.resumo | Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada por fungos do gênero Paracoccidioides e suas principais formas clínicas são aguda/subaguda e crônica (FC). Endêmica na América Latina, apresenta elevada incidência no Brasil, Colômbia e Venezuela. O tratamento antifúngico é prolongado e o itraconazol tem sido utilizado como primeira escolha. Contudo, nos casos de acometimento do sistema nervoso central e quando há comprometimento de absorção da droga pelo sistema digestório, opta-se pelo uso do Cotrimoxazol (CMX). No Brasil, o cotrimoxazol (CMX) é uma das drogas mais utilizadas no tratamento por sua eficácia e distribuição gratuita e mais abrangente. A maioria dos pacientes com a FC, mesmo após tratamento eficaz, apresentam sequelas, incluindo fibrose pulmonar (FP). Devido ao seu elevado potencial incapacitante, a PCM é a causa do afastamento de trabalhadores rurais com FC de suas profissões, ocasionando problemas sociais, econômicos e psicológicos, ainda subestimados. Apesar da fibrogênese na PCM ser reconhecida como um processo precoce, seus mecanismos não estão totalmente elucidados e a FP não apresenta cura. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo avaliar as alterações do tecido pulmonar e os aspectos imunológicos relacionados ao desenvolvimento da FP em camundongos infectados por Paracoccidioides brasiliensis (Pb) durante o tratamento com cotrimoxazol. Camundongos BALB/c machos foram inoculados com leveduras de Pb por via intratraqueal. Após 4 semanas de infecção, foi iniciado o tratamento com CMX por gavagem, dose única / dia. Após 4, 10 e 20 semanas de tratamento, avaliou-se a carga fúngica pulmonar, os aspectos histopatológicos dos pulmões, a produção de citocinas inflamatórias por macrófagos alveolares (MA), a distribuição de leucócitos totais, as subpopulações de monócitos sanguíneos e de células dendríticas esplênicas. Nossos resultados demonstraram que na fase inicial do tratamento, o CMX promoveu aumento da produção de H2O2 e TNF-α por AM em comparação com o grupo controle tratado com salina (CTL), aumento da expressão tecidual de F4/80, Colágeno I e III nos pulmões em comparação ao grupo infectado por Pb. Com 20 semanas de tratamento, observou-se clearence fúngico; normalização dos níveis de H2O2, TNF-α em comparação ao CTL, e intensa deposição de colágeno nos septos alveolares e em áreas distantes dos granulomas residuais em camundongos tratados com CMX. Além disso, mesmo após o clearence fúngico, os camundongos tratados com CMX apresentaram elevada porcentagem de monócitos inflamatórios no sangue, e expressão aumentada de MHC-II nas células dendríticas mieloides em comparação ao CTL. Em conclusão, nossos resultados indicam que o tratamento com CMX potencializa a resposta imune contra o fungo na fase inicial do tratamento. No entanto, esse perfil de resposta imune parece contribuir para o desequilíbrio entre a resposta imune e a reparação tecidual ao longo do tratamento, com o estabelecimento da fibrose pulmonar acompanhadas de repercussões sistêmicas. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMS | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.