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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3902
Tipo: | Tese |
Título: | Avaliação de risco à saúde devido à ingestão de plantas medicinais utilizadas para emagrecimento |
Autor(es): | Santos, Lais Caroline Werdemberg dos |
Primeiro orientador: | Nascimento, Valter Aragão do |
Resumo: | De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80 % das pessoas dependem do uso de plantas medicinais para seus cuidados primários de saúde. Os principais benefícios da medicina tradicional são o vasto conhecimento da população, baixa taxa de efeitos adversos severos, baixo custo e a falta da necessidade de prescrição médica para seu uso. Enquanto a obesidade se tornou um problema globalizado, um aumento na procura por métodos rápidos e baratos para perda de peso tem aumentado. Ao mesmo tempo que o Brasil busca expandir o uso da medicina tradicional, relatos envolvendo a toxicidade e envenenamento por produtos naturais colocam estas práticas em risco. O uso de plantas na alimentação pode aumentar a qualidade nutricional das dietas, no entanto, plantas também podem acumular metais pesados e desencadear riscos para a saúde. Este estudo teve como objetivo determinar a concentração de metais e metaloides em plantas medicinais emagrecedoras in natura e de seus respectivos chás e avaliar a segurança de consumo. O conteúdo elementar foi determinado por Espectrômetro de Emissão Óptica, com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP OES) e foram utilizados parâmetros para determinar a segurança de consumo como o Nível de Ingestão Máxima Tolerável (UL), Ingestão Máxima Diária Tolerável Provisória (PTDMI), Ingestão Semanal Tolerável Provisória (PTWI) e o Índice de Quociente de Risco (HQ), além de valores estabelecidos pela Farmacopeia Brasileira. Todas as plantas in natura e chás estiveram dentro dos valores de segurança para UL, PTDMI e PTWI, enquanto a maior parte das ervas ultrapassaram o índice HQ para alumínio, bem como o chá de H. sabdariffa em relação ao conteúdo de alumínio. Ainda, a detecção de arsênio nas plantas in natura apresentou concentração superior ao limite estabelecido pela Farmacopeia Brasileira. Ainda, algumas ervas apresentaram detecção de elementos em que não há valores de segurança determinados, o que poderia alertar sobre o consumo, uma vez que limites de segurança ainda não estão disponíveis. |
Abstract: | According to the World Health Organization (WHO), about 80% of people depend on medicinal plants for their basic health needs. Traditional medicine's principal benefits are their considerable population knowledge, low severe adverse effects rate, low cost, and the lack of a medical prescription. Obesity has become a global health issue, and along with that, the pursuit of finding cheap and rapid ways to lose weight increased medicinal herbs' use for this purpose. At the same time that Brazil aims to expand traditional medicine, reports on toxicology and poisoning by natural products put these products in check. The use of plants can improve dietary quality; however, they can accumulate heavy metals and lead to health hazards - this study aimed to determine metal and metalloid concentrations in slimming medicinal in natura plants and their respective teas and evaluate their safety consumption. The elementary content was determined by Inductively Coupled Plasma Optical Emission Spectrometry (ICP OES). To determine the safe ingestion, we compared elemental content to parameters such as Tolerable Upper Intake Level (UL), Provisional Tolerable Daily Maximum Intake (PTDMI), Provisional Tolerable Weekly Intake (PTWI), and Hazard Quotient Index (HQ), besides the values set by the Brazilian Pharmacopeia. All in natura plants and teas were within the set limits for UL, PTDMI, and PTWI, while almost all the in natura plants surpassed the HQ threshold for aluminum and the tea of H. sabdariffa, which also had HQ above 1 for aluminum. Besides, arsenic detection in natura plants presented a concentration superior to the Brazilian Pharmacopeia's established limit. Some plants also exhibited detection for elements with no safety limits set, making the consumption risky once their security intake is not precise yet. |
Palavras-chave: | Medição de Risco Plantas Medicinais Redução de Peso Alimentos Testes de Toxicidade |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Sigla da Instituição: | UFMS |
Tipo de acesso: | Acesso Restrito |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3902 |
Data do documento: | 2021 |
Aparece nas coleções: | FAMED - Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste Programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste |
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