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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1911
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.creator | Faccin, Tatiane Cargnin | - |
dc.date.accessioned | 2014-02-25T13:51:42Z | - |
dc.date.available | 2021-09-30T19:57:36Z | - |
dc.date.issued | 2014 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1911 | - |
dc.description.abstract | O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da ingestão de protodioscina em dois diferentes rebanhos de ovinos: um rebanho de 23 ovinos cruzados nativos de Mato Grosso do Sul criados em pastagem de Brachiaria spp. desde o nascimento (rebanho experiente); e outro rebanho (rebanho naive) de 18 ovinos cruzados Dorper x Santa Inês criados no Estado do Paraná em pastagens de Paspalum notatum e Lolium multiflorum. Os dois rebanhos foram colocados juntos em uma pastagem de Brachiaria brizantha, durante o período de 140 dias, na estação chuvosa. No início do experimento e depois a cada 14 dias, amostras de sangue foram coletadas para determinação da atividade sérica de gama-glutamil transferase (GGT) e aspartato aminotransferase (AST), e para a determinação do índice ictérico. Nos mesmos dias, amostras de folhas novas, maduras e senescentes de B. brizantha foram coletadas para quantificação de protodioscina. Os ovinos naive foram mais susceptíveis à intoxicação por B. brizantha que os ovinos experientes. Seis ovelhas do grupo naive se intoxicaram e, destas, duas morreram. Duas ovelhas do rebanho experiente se intoxicaram e uma morreu. As médias das atividades séricas de GGT e AST foram significativamente maiores no rebanho naive, também evidenciando a maior susceptibilidade à intoxicação. Estes resultados sugerem que rebanhos de ovinos incluem animais com diferentes graus de resistência à intoxicação por Brachiaria spp. e que o descarte dos animais susceptíveis pode aumentar consideravelmente a resistência do rebanho. Os sinais clínicos e as lesões foram semelhantes aos descritos na literatura. No entanto, em ovinos com pelagem preta, o principal sinal clínico foi a perda de peso sem fotossensibilização. Uma ovelha do rebanho experiente apresentou cirrose, com sinais clínicos de intolerância ao exercício. A concentração de protodioscina (% MS) variou de 0,87% a 2,58% (média ± DP: 1,64±0,58) em folhas jovens, de 1,16% a 2,53% (1,67±0,44) em folhas maduras e de 0,98% a 2,07% (1,52±0,37) em folhas senescentes. Uma relação negativa foi encontrada entre a concentração de saponina e a precipitação total acumulada. | pt_BR |
dc.description.abstract | O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da ingestão de protodioscina em dois diferentes rebanhos de ovinos: um rebanho de 23 ovinos cruzados nativos de Mato Grosso do Sul criados em pastagem de Brachiaria spp. desde o nascimento (rebanho experiente); e outro rebanho (rebanho naive) de 18 ovinos cruzados Dorper x Santa Inês criados no Estado do Paraná em pastagens de Paspalum notatum e Lolium multiflorum. Os dois rebanhos foram colocados juntos em uma pastagem de Brachiaria brizantha, durante o período de 140 dias, na estação chuvosa. No início do experimento e depois a cada 14 dias, amostras de sangue foram coletadas para determinação da atividade sérica de gama-glutamil transferase (GGT) e aspartato aminotransferase (AST), e para a determinação do índice ictérico. Nos mesmos dias, amostras de folhas novas, maduras e senescentes de B. brizantha foram coletadas para quantificação de protodioscina. Os ovinos naive foram mais susceptíveis à intoxicação por B. brizantha que os ovinos experientes. Seis ovelhas do grupo naive se intoxicaram e, destas, duas morreram. Duas ovelhas do rebanho experiente se intoxicaram e uma morreu. As médias das atividades séricas de GGT e AST foram significativamente maiores no rebanho naive, também evidenciando a maior susceptibilidade à intoxicação. Estes resultados sugerem que rebanhos de ovinos incluem animais com diferentes graus de resistência à intoxicação por Brachiaria spp. e que o descarte dos animais susceptíveis pode aumentar consideravelmente a resistência do rebanho. Os sinais clínicos e as lesões foram semelhantes aos descritos na literatura. No entanto, em ovinos com pelagem preta, o principal sinal clínico foi a perda de peso sem fotossensibilização. Uma ovelha do rebanho experiente apresentou cirrose, com sinais clínicos de intolerância ao exercício. A concentração de protodioscina (% MS) variou de 0,87% a 2,58% (média ± DP: 1,64±0,58) em folhas jovens, de 1,16% a 2,53% (1,67±0,44) em folhas maduras e de 0,98% a 2,07% (1,52±0,37) em folhas senescentes. Uma relação negativa foi encontrada entre a concentração de saponina e a precipitação total acumulada. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Brachiaria | pt_BR |
dc.subject | Perda de Peso | pt_BR |
dc.subject | Weight Loss | pt_BR |
dc.subject | Cirrose Hepática | pt_BR |
dc.subject | Liver Cirrhosis | pt_BR |
dc.subject | Intoxicação por Plantas | pt_BR |
dc.subject | Plant Poisoning | pt_BR |
dc.title | Intoxicação por Brachiaria brizantha em rebanhos de ovinos naive e experiente | pt_BR |
dc.title.alternative | Poisoning by Brachiaria brizantha in flocks of naïve and experienced sheep | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Lemos, Ricardo Antônio Amaral de | - |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Ciência Animal |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Tatiane.pdf | 733,38 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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