Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/12780
Tipo: | Dissertação |
Título: | ACERVOS URBANOS: A PAISAGEM COMO GALERIA DE ARTE - uma cartografia de Campo Grande (MS) |
Autor(es): | DIANA CLER RODRIGUES DE SOUZA |
Primeiro orientador: | Marcos Paulo da Silva |
Resumo: | A dissertação explora a ideia de cartografia além dos mapas convencionais, propondo uma abordagem que se conecta com a arte e a vivência cotidiana. A cartografia, tradicionalmente associada ao mapeamento físico das cidades, é aqui expandida para incluir elementos afetivos e culturais, refletindo não apenas a geografia, mas também as relações e sentimentos que constituem os espaços urbanos. A partir de teorias de autores como Amorim (2010) e Girardi (2007), destaca-se a cartografia como um processo criativo e dinâmico, interligado à arte e à filosofia, e não apenas como uma representação técnica do espaço. Também aborda a cartografia de Campo Grande, especificamente da zona Oeste, refletindo sobre a forma como os espaços urbanos e seus conflitos são representados por meio de manifestações como graffiti, mural e pixação. Em vez de ver esses elementos como vandalismo, o texto propõe que eles sejam encarados como parte da cartografia de uma cidade em constante movimento, representando uma forma de arte popular e periférica. A pesquisa se inspira em uma visão da cartografia como um campo dinâmico, que reflete a interação constante entre o pesquisador e o território, como ressaltado por Costa (2014). Ao integrar a ideia de cartografia à arte e à cultura, propõe-se uma nova forma de olhar a cidade, de construir mapas que não se limitam a representar fronteiras, mas que, como nos questiona Martin-Barbero (2004), possam ser usados para "criar novos caminhos" e descobrir diferentes relações com o espaço. A cartografia é apresentada, portanto, não como um fim, mas como um processo contínuo e multifacetado, capaz de desafiar a visão tradicional dos espaços urbanos e suas dinâmicas culturais. Exploramos a história e as principais características de Campo Grande, MS comparando as vivências do centro e da periferia considerando a arte presente nesses locais e como a criação artística se relaciona com o tempo e o espaço. Utilizasse, para este fim, a proposta de pesquisa dos autores Moretti (2003) e Zaidler (2014). Por fim, apresenta-se as conclusões da pesquisa, o que inclui a criação de mapas de algumas áreas da cidade, estes sendo organizados não pensando apenas nas ruas, lojas e outros lugares, mas uma representação de uma cidade que pensa a partir da arte nela contida. |
Abstract: | In this dissertation, we explore the idea of cartography beyond conventional maps, proposing an approach that connects with art and everyday life. Cartography, traditionally associated with the physical mapping of cities, is expanded to include affective and cultural elements, reflecting not only geography but also the relationships and feelings that constitute urban spaces. Based on theories by authors such as Amorim (2010) and Girardi (2007), we highlight cartography as a creative and dynamic process linked to art and philosophy, rather than just a technical representation of space. We also address the cartography of Campo Grande, specifically the West zone, reflecting on how urban spaces and their conflicts are represented through manifestations such as graffiti and murals. Instead of viewing these elements as vandalism, we propose that they be seen as part of the cartography of a city in constant movement, representing a form of popular and peripheral art. Our research is inspired by a vision of cartography as a dynamic field, reflecting the constant interaction between us, the researchers, and the territory, as highlighted by Costa (2014). By integrating the idea of cartography with art and culture, we propose a new way of looking at the city, constructing maps that are not limited to representing borders but which, as Martin-Barbero (2004) asks us, can be used to "create new paths" and discover different relationships with space. Cartography is presented, therefore, not as an end, but as a continuous and multifaceted process, capable of challenging the traditional view of urban spaces and their cultural dynamics. We explored the history and main characteristics of Campo Grande, MS, comparing the experiences of the center and the outskirts, considering the art present in these places and how artistic creation relates to time and space. For this purpose, we utilized the research proposals of the authors Moretti (2003) and Zaidler (2014). Finally, we present the conclusions of our research, which include the creation of maps of some areas of the city, organized not just around streets, shops, and other locations, but as a representation of a city that thinks based on the art contained within it. |
Palavras-chave: | arte urbana graffiti cartografia mapa cidade |
País: | Brasil |
Editor: | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
Sigla da Instituição: | UFMS |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/12780 |
Data do documento: | 2025 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagens |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Diana Cler - Acervos urbanos - a paisagem como galeria de arte - uma cartografia de Campo Grande MS.pdf | 16,52 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.