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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/12657
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | PEDRO HENRIQUE ALVES DE MEDEIROS | - |
dc.date.accessioned | 2025-09-23T17:24:22Z | - |
dc.date.available | 2025-09-23T17:24:22Z | - |
dc.date.issued | 2025 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/12657 | - |
dc.description.abstract | This doctoral thesis aims to conceptualize another perspective of Brazil called "Brasil do pretérito imperfeito" starting from the text "Nó, nós" (2020) by the writer and intellectual Silviano Santiago, as well as other texts selected by the aforementioned author, from a decolonial based biographic border critical theorization. For this purpose, the present work, of eminently bibliographical methodology, presents a structure divided into three chapters chosen shedding light on the following historical and thematic clippings focused on Brazil since the political actuality of the 21st century, The Portuguese invasion in XV: I. Bolsonarism (2018-2023), II. Modernism (1922-2022) and III. Formation (1500-1959). The tripartite division above is justified by the need to think about other possibilities through reasons, practices and modern/colonial paradigms naturalized here as if they were the only possible way of existence and thought, particularly, in relation to the particularities of our own issues, whether they are political, artistic-literary or even at the core of our formation processes. Moreover, the central axis of this thesis is based on the hypothesis that Silviano Santiago has been for decades, consciously or not, formulating another idea of Brazil in his writings, being this, for my decolonial theorization, the premise of um Brasil do pretérito imperfeito. That is, a country that already existed before the supposed discovery by the Europeans, which was invaded, raped, kidnapped and that of these colonial differences until today, in the 21st century, we can not get rid of content in order to undermine the deep axes of inequality, prejudices and hegemonies that co-opt us daily. For this, in the first chapter, "BRASIL DO PRETÉRITO IMPERFEITO (2018-2023): para Bolsonaro a Bíblia pesa mais que a constituição," I use the concepts of colonial power matrix, body and geo-politics and decolonial political ethics. In the second chapter, "BRASIL DO PRETÉRITO IMPERFEITO (1922-2022): modernismo aberto para des-balanço," I use the decolonial options, epistemic disobedience, detachment and provincialization of Europe. Finally, in the third chapter, "BRASIL DO PRETÉRITO IMPERFEITO (1500-1959): fisiologia da des-formação", I support myself in the other paradigm, in self-thinking and deformation. Therefore, through the conjunction between the three mentioned chapters, the constant presence of Silviano and the decolonial studies, I seek to problematize how Brazil, until today, it has not managed to solve many of its questions originated from outside by colonial differences, often reproducing them to the last power in the most varied areas of life and knowledge in the country. | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Brasil | - |
dc.subject | crítica biográfica fronteiriça | - |
dc.subject | descolonialidade | - |
dc.subject | Silviano Santiago | - |
dc.title | Um Brasil do pretérito imperfeito: perspectiva outra a partir de Silviano Santiago | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Edgar Cezar Nolasco dos Santos | - |
dc.description.resumo | Esta tese de doutoramento tem por objetivo conceituar uma perspectiva outra de Brasil denominada de “Brasil do pretérito imperfeito” partindo do texto “Nó, nós” (2020) do escritor e intelectual mineiro Silviano Santiago, além de outros textos selecionados do referido autor, a partir de uma teorização crítica biográfica fronteiriça de base descolonial. Para tanto, o presente trabalho, de metodologia eminentemente bibliográfica, apresenta uma estruturação dividida em três capítulos eleitos à luz dos seguintes recortes históricos e temáticos debruçados sobre o Brasil desde a atualidade política do século XXI, percorrendo a modernidade no XX até sua invasão pelos portugueses no XV: I. Bolsonarismo (2018-2023), II. Modernismo (1922-2022) e III. Formação (1500-1959). A divisão tripartida supracitada se justifica mediante à necessidade de re-pensarmos possibilidades outras mediante às razões, práxis e paradigmas modernos/coloniais naturalizados por aqui como se fossem as únicas vias de existência e de pensamento possíveis, sobretudo, no que se refere às particularidades das nossas próprias questões, sejam as de cunho político, artístico-literário ou mesmo no cerne dos nossos processos formativos. Ademais, o eixo central desta tese se respalda na hipótese de que Silviano Santiago vem há décadas, de modo consciente ou não, formulando uma ideia outra de Brasil nos seus escritos, sendo essa, para minha teorização descolonial, a premissa de um Brasil do pretérito imperfeito. Isto é, um país que já existia antes da suposta descoberta pelos europeus, que foi invadido, violentado, sequestrado e que dessas diferenças coloniais até hoje, no século XXI, não conseguimos nos desprender a contento a fim de minar os eixos abissais de desigualdades, preconceitos e hegemonias que nos cooptam cotidianamente. Para isso, no primeiro capítulo, “BRASIL DO PRETÉRITO IMPERFEITO (2018-2023): para Bolsonaro a Bíblia pesa mais que a Constituição”, utilizo-me dos conceitos de matriz colonial de poder, corpo e geo-políticas e ética política descolonial. No segundo capítulo, “BRASIL DO PRETÉRITO IMPERFEITO (1922-2022): modernismo aberto para des-balanço”, valho-me das opções descoloniais, da desobediência epistêmica, do desprendimento e da provincialização da Europa. Por fim, no terceiro capítulo, “BRASIL DO PRETÉRITO IMPERFEITO (1500-1959): fisiologia da des-formação”, respaldo-me no paradigma outro, no pensamento próprio e na des-formação. Portanto, através da conjunção entre os três capítulos mencionados, da presença constante de Silviano e dos estudos descoloniais, busco problematizar como o Brasil, até hoje, não deu conta de resolver muitas das suas questões permeadas de fora a fora pelas diferenças coloniais estando, por muitas vezes, reproduzindo-as à última potência nos mais variados âmbitos da vida e do saber no país. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMS | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagens |
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Arquivo | Tamanho | Formato | |
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Pedro Henrique Alves de Medeiros - Tese de Doutorado.pdf | 7,8 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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