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https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11766
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Tailma Silva Lino de Souza | - |
dc.date.accessioned | 2025-04-11T01:45:36Z | - |
dc.date.available | 2025-04-11T01:45:36Z | - |
dc.date.issued | 2025 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11766 | - |
dc.description.abstract | According to the World Health Organization, it is estimated that every day more than one million Sexually Transmitted Infections are acquired in the world. The high global incidence of HIV infection has focused attention on the female population, especially given that in 2023, 44% of cases occurred among women and girls, highlighting female vulnerability to the epidemic. The aim of this study was to understand the perception of sexuality and the demands for care from the perspective of women living with HIV and health professionals. This is an exploratory study with a qualitative approach, carried out in the capital of the state of Mato Grosso do Sul, in two reference services for the care of people living with HIV. The study population was made up of women living with HIV and health professionals who care for them. Data was collected from September to November 2024, through individualized, semi-structured and audio-recorded interviews. After being transcribed in full, they were submitted to thematic content analysis. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Mato Grosso do Sul, under protocol number 7.063.583. Twenty-two individuals took part in the study, 13 of whom were women living with HIV and nine health professionals working in referral services. The women were aged between 27 and 73, four were single, six had partners and three were divorced. The time since diagnosis ranged from eight months to 19 years. As for their partner's HIV status, five were negative, three were positive and five said they had no partners. As for the professionals, five were nurses, two psychologists and two doctors, aged between 35 and 71. From the women's perspective, sexuality is a demand for care, especially as it is impacted by the taboo related to HIV, fear of transmission and emotional challenges such as guilt, shame, fear of rejection, the impact of betrayal and difficulty in resuming their sex lives. Their experiences vary between isolation, difficulties in relationships and processes of resignification. The professionals reiterate the demand identified by the women and highlight the training process (basic and continuing) which is still centered on the clinical management of the disease. They also reported unpreparedness and cultural taboos as factors that hinder the approach to sexuality in care. This highlights the need for professional training and a more sensitive approach to sexuality in academic training. In addition, it is important to create welcoming spaces in health services, ensuring that these women can express their experiences without fear of judgment. The strengthening of public policies must ensure that sexuality is an essential element of comprehensive care, promoting autonomy, access to information and the building of healthy relationships. It is also suggested that partners be included in future research to broaden the understanding of relational dynamics and improve care strategies. | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul | pt_BR |
dc.rights | Acesso Restrito | pt_BR |
dc.subject | Mulheres. Infecções por HIV. Sexualidade. Saúde Sexual. Enfermagem. | - |
dc.title | SEXUALIDADE E HIV: DEMANDAS DE CUIDADO NA PERCEPÇÃO DE MULHERES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Elen Ferraz Teston | - |
dc.description.resumo | Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que, a cada dia, mais de um milhão de Infecções Sexualmente Transmissíveis são adquiridas no mundo. A elevada incidência global da infecção pelo HIV tem direcionado a atenção à população feminina, em especial pelo fato de que em 2023, 44% dos casos ocorreram entre mulheres e meninas, evidenciando a vulnerabilidade feminina à epidemia. O presente estudo teve como objetivo conhecer a percepção sobre sexualidade e as demandas de cuidado na perspectiva de mulheres vivendo com HIV e profissionais de saúde. Estudo exploratório, de abordagem qualitativa, desenvolvido na capital do Estado de Mato Grosso do Sul, em dois serviços de referência para o atendimento de pessoas vivendo com HIV. A população do estudo foi composta por mulheres vivendo com HIV e profissionais de saúde que atuam no cuidado destas. Os dados foram coletados no período de setembro a novembro de 2024, mediante entrevistas individualizadas, semiestruturadas e audiogravadas. Após serem transcritas na íntegra, foram submetidas à análise de conteúdo, modalidade temática. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, sob o parecer nº 7.063.583. Participaram do estudo 22 indivíduos, sendo 13 mulheres vivendo com HIV e nove profissionais de saúde atuantes nos serviços de referência. As mulheres tinham idades entre 27 e 73 anos, quatro eram solteiras, seis tinham companheiros e três eram divorciadas. O tempo de diagnóstico variou entre oito meses e 19 anos. Quanto à sorologia anti-HIV do parceiro, cinco eram negativos, três positivos e cinco declararam não ter parceiros. Já em relação aos profissionais, cinco eram enfermeiros, dois psicólogos e dois médicos, com idade entre 35 e 71 anos. Na perspectiva das mulheres, a sexualidade constitui uma demanda de cuidado, em especial por ser impactada pelo tabu relacionado ao HIV, medo da transmissão e desafios emocionais, como culpa, vergonha, receio de rejeição, impacto da traição e dificuldade em retomar a vida sexual. As experiências vivenciadas por elas variam entre isolamento, dificuldades nos relacionamentos e processos de ressignificação. Os profissionais reiteram a demanda identificada pelas mulheres e destacam o processo de formação (básica e continuada) ainda centrado no manejo clínico da doença. Estes relataram ainda o despreparo e tabus culturais como fatores que dificultam a abordagem da sexualidade na assistência. Destaca-se a necessidade de capacitação profissional e de uma abordagem mais sensível da sexualidade na formação acadêmica. Além disso, ressalta-se a importância da criação de espaços de acolhimento nos serviços de saúde, garantindo que essas mulheres possam expressar suas vivências sem receio de julgamento. O fortalecimento das políticas públicas deve assegurar a sexualidade como elemento essencial do cuidado integral, promovendo autonomia, acesso à informação e construção de relações saudáveis. Ainda, sugere-se a inclusão dos parceiros em pesquisas futuras para ampliar a compreensão das dinâmicas relacionais e aprimorar estratégias de cuidado. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMS | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Enfermagem |
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