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dc.creatorGABRIELLA FIGUEIREDO MARTI-
dc.date.accessioned2025-04-04T20:59:16Z-
dc.date.available2025-04-04T20:59:16Z-
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11676-
dc.description.abstractWith technological advances in healthcare, there has been an increase in survival among children with chronic diseases who require specialized care to maintain their health. These children are known as Children with Special Health Care Needs (CSHCN) and require ongoing assistance, including the use of technological enteral devices, such as gastrostomy tubes, prescribed when there are swallowing difficulties or gastrointestinal tract anomalies. However, hospital discharge for these children using gastrostomy is challenging for families, who frequently experience fear and insecurity regarding this technology, often feeling unprepared to provide the necessary care. An emerging approach to addressing this challenge is simulation training, particularly through Rapid Cycle Deliberate Practice (RCDP), which offers a realistic experience for practice and learning. It contributes to developing knowledge and skills and can serve as a useful intervention to prepare family caregivers. This study aims to investigate how families of children using gastrostomy tubes perceive simulation as a means of training and skill development. This is an intervention study with a qualitative approach, conducted in three stages. The study included family caregivers of children aged between 1 and 11 years old who had used gastrostomy for at least six months and were followed up at a university hospital in the Central-West region, residing in Campo Grande or within a radius of up to 130 km. Families whose children stopped using the device during data collection and those who were healthcare professionals were excluded due to possible influence on care acceptance and management. The first stage consisted of contacting family caregivers to present the study and invite participation, followed by applying a semi structured questionnaire after acceptance. The second stage involved conducting the RCDP session, during which a specific day and time were scheduled with the family to apply the Gastrostomy Tube Feeding Skills Training Protocol (RTH-Gastro). In the third stage, semi-structured interviews were conducted 30 days after the training, scheduled previously and carried out at participants’ homes. The interviews were audio-recorded and transcribed verbatim, and data were analyzed through Content Analysis as proposed by Elo and Kyngäs and Bardin. Results indicate that clinical simulation significantly improves caregiver confidence, self-efficacy, and competencies, providing a realistic experience that contributes to family preparedness during the transition from hospital to home care. Families reported increased security and understanding regarding the use of technological devices, as well as reduced feelings of fear and insecurity. Clinical simulation, integrated into the Interactive Family Care Model (IFCM), demonstrated to be an essential health education tool, promoting family empowerment for safe gastrostomy device management. Expanding this practice into different care contexts is recommended, considering each family’s particularities, to strengthen family resilience and improve the quality of home care.-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherFundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subject--
dc.titleA SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE LETRAMENTO EM SAÚDE PARA AS FAMÍLIAS DE CRIANES EM USO DE GASTROSTOMIApt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Rodrigo Guimaraes dos Santos Almeida-
dc.description.resumoCom os avanços tecnológicos na área da saúde, tem ocorrido um aumento na sobrevida de crianças com doenças crônicas que requerem cuidados especiais para manter a saúde. Essas crianças são conhecidas como Crianças com Necessidades Especiais de Saúde (CRIANES) e necessitam de assistência contínua, incluindo o uso de dispositivos tecnológicos enterais, como a gastrostomia, prescritos quando há dificuldades na deglutição ou anomalias no trato gastrointestinal. No entanto, a desospitalização dessas crianças que utilizam gastrostomia é um desafio para as famílias, que frequentemente experimentam medo e insegurança em relação à tecnologia, sentindo-se despreparadas para fornecer os cuidados necessários. Uma abordagem emergente para enfrentar esse desafio é a simulação, especialmente na modalidade da Prática Deliberada de Ciclos Rápidos (PDCR), que oferece uma experiência realista para praticar e aprender. Ela contribui para o desenvolvimento de conhecimento e habilidades e pode ser uma intervenção útil para preparar os familiares. O objetivo deste estudo é investigar como as famílias de crianças em uso de gastrostomia percebem a simulação como uma forma de treinamento e desenvolvimento de habilidades. Trata-se de uma pesquisa de intervenção com abordagem qualitativa, conduzida em três etapas. Foram incluídos no estudo familiares de crianças entre 1 e 12 anos incompletos, em uso de gastrostomia há pelo menos seis meses, acompanhadas por um Hospital Universitário da região Centro Oeste, residindo em Campo Grande ou em um raio de até 130 km. Foram excluídos familiares que interromperam o uso do dispositivo durante a coleta de dados e aqueles que eram profissionais da saúde, devido à possível influência na aceitação e no manejo dos cuidados. A primeira etapa consistiu no contato com os familiares para apresentação da pesquisa e convite para participação, seguido pela aplicação de um questionário semiestruturado após aceitação. A segunda etapa envolveu a realização da PDCR, na qual foi agendado um dia e horário com a família para aplicação do Roteiro para Treinamento de Habilidades: Nutrição Enteral por Sonda de Gastrostomia (RTH-Gastro). Na terceira etapa, foram feitas entrevistas semiestruturadas 30 dias após o treinamento, agendadas previamente e realizadas no domicílio. Elas foram audiogravadas e transcritas na íntegra, sendo os dados analisados por meio da Análise de Conteúdo proposta por Elo e Kingas e por Bardin. Os resultados indicam que a simulação clínica melhora significativamente a confiança, a autoeficácia e as competências dos cuidadores, proporcionando uma experiência realística que contribui para o preparo familiar durante a transição do hospital para o cuidado domiciliar. As famílias relataram maior segurança e compreensão sobre o uso de dispositivos tecnológicos, além de redução nos sentimentos de medo e insegurança. A simulação clínica, integrada ao Modelo Interacional de Cuidado à Família (MICF), demonstrou ser uma ferramenta essencial para a educação em saúde, promovendo o empoderamento das famílias no manejo seguro de dispositivos de gastrostomia. Recomenda-se a ampliação dessa prática em diferentes contextos de cuidado considerando as particularidades de cada família, a fim de fortalecer a resiliência familiar e melhorar a qualidade do cuidado domiciliar.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFMSpt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-graduação em Enfermagem

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