Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11511
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.creator | DEISE BACHIM MIGLIORINI CARVALHO | - |
dc.date.accessioned | 2025-02-27T12:47:06Z | - |
dc.date.available | 2025-02-27T12:47:06Z | - |
dc.date.issued | 2025 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11511 | - |
dc.description.abstract | Obstetric violence (OB) is a public health problem in Brazil, characterized by abusive and disrespectful practices during pregnancy, childbirth and the puerperium. This phenomenon reflects structural and institutional inequalities, being more prevalent among black women, low-income and with less access to quality health services. The objective of this research was to analyze OW in Brazil, from 2019 to 2024, through an integral review of the literature, identifying its determinant factors, impacts, and coping strategies. For this, the PRISMA, COREQ and STROBE guidelines were used. The methodology adopted allowed a rigorous and systematic analysis of 28 studies selected from databases (SciELO, LILACS, BDENF and PubMed). The COREQ checklist was used to assess the quality of qualitative studies, highlighting issues such as the experience of black and LGBTQIA+ women in obstetric contexts. The STROBE checklist was applied to quantitative studies to ensure methodological rigor in the analysis of prevalence, associated factors, and outcomes. The results showed that oral examination is directly associated with the excessive medicalization of childbirth, the lack of informed consent, and the hierarchization of relationships between health professionals and patients. The persistence of the biomedical model in obstetric care compromises female autonomy, reinforcing unnecessary interventionist practices. To mitigate this problem, it is essential to adopt public policies that promote a break with the hegemonic biomedical model and the transition to a biopsychosocial approach, valuing women's protagonism and respecting their reproductive rights. In addition, the training of health professionals must be reformulated to include continuous training in humanized practices, bioethics and nonviolent communication. It is concluded that, despite advances in public policies, such as the Stork Network, there are still significant challenges to ensure equitable and humanized obstetric care in Brazil. | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | - | - |
dc.title | VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Paulo Roberto Haidamus de Oliveira Bastos | - |
dc.description.resumo | A violência obstétrica (VO) é um problema de saúde pública no Brasil, caracterizado por práticas abusivas e desrespeitosas durante a gestação, o parto e o puerpério. Esse fenômeno reflete desigualdades estruturais e institucionais, sendo mais prevalente entre mulheres negras, de baixa renda e com menor acesso a serviços de saúde de qualidade. O objetivo desta pesquisa foi analisar a VO no Brasil, no período de 2019 a 2024, por meio de uma revisão ntegrativa da literatura, identificando seus fatores determinantes, impactos e estratégias de enfrentamento. Para isso, foram utilizadas as diretrizes PRISMA, COREQ e STROBE. A metodologia adotada permitiu uma análise rigorosa e sistemática de 28 estudos selecionados a partir de bases de dados (SciELO, LILACS, BDENF e PubMed). O checklist COREQ foi utilizado para avaliar a qualidade dos estudos qualitativos, destacando questões como a vivência de mulheres negras e LGBTQIA+ em contextos obstétricos. O checklist STROBE foi aplicado aos estudos quantitativos para garantir o rigor metodológico na análise de prevalências, fatores associados e desfechos. Os resultados evidenciaram que a VO está diretamente associada à medicalização excessiva do parto, à falta de consentimento informado e à hierarquização das relações entre profissionais de saúde e pacientes. A persistência do modelo biomédico na assistência obstétrica compromete a autonomia feminina, reforçando práticas intervencionistas desnecessárias. Para mitigar essa problemática, é essencial a adoção de políticas públicas que promovam o rompimento com o modelo biomédico hegemônico e a transição para uma abordagem biopsicossocial, com valorização do protagonismo da mulher e respeito aos seus direitos reprodutivos. Além disso, a formação dos profissionais de saúde deve ser reformulada para incluir capacitação contínua em práticas humanizadas, bioética e comunicação não violenta. Conclui-se que, apesar dos avanços nas políticas públicas, como a Rede Cegonha, ainda há desafios significativos para garantir um atendimento obstétrico equitativo e humanizado no Brasil. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMS | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Dissertacao_Deise_Bachim.pdf | 1,07 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.